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quarta-feira, 25 de abril de 2012

"Ai, palavras, ai, palavras, que estranha potência a vossa!





"Ai, palavras, ai, palavras, que estranha potência a vossa!
Todo o sentido da vida principia à vossa porta;
o mel do amor cristaliza seu perfume em vossa rosa;
sois o sonho e sois a audácia, calúnia, fúria, derrota...”


(Cecília Meireles, O Romanceiro da Inconfidência, Romance LIII)


O trecho acima citado, da escritora Cecília Meireles(1907-1965) chama a atenção para o estranho poder das palavras.
Sem as palavras, não temos como expandir as nossas vivências, como nos comunicar, expressar nossos sentimentos e pensamentos. 
Esse texto possui também o que podemos chamar de linguagem polissêmica, ou seja, atribuir infinitas significações e interpretações a um mesmo texto.
Este poema tem como contexto a Inconfidência Mineira, um dos movimentos pró Independência do Brasil, que agregou intelectuais, escritores da época, além de   pessoas comuns (Leia mais sobre o Romanceiro da Independência aqui). Ao mesmo tempo, podemos atribuir a  ele uma expressão exata do poder das palavras em nossos tratos com as outras pessoas.




As palavras atuam como uma das inúmeras pontes através das quais podemos nos conectar com o mundo exterior. Elas são muito mais que apenas sons. Através delas expomos a nossa percepção do que nos cerca, nossos pensamentos, estabelecemos e mantemos relações com nossos semelhantes.
O poder das palavras é inexplicável. Através delas pode-se fazer uma pessoa sorrir, receber e transmitir animo, podemos transforma o mundo a nossa volta...





As palavras   também podem causar um grande dano.
"Palavras são como projetéis. Uma vez ditas, não se pode removê-las."
Palavras irrefletidas ou maldosas, sarcásticas ou humilhantes, sejam pronunciadas aos gritos ou aos sussurros ficam em nosso interior e doem mais do que um impacto físico, pois fica na memória e a dor causada por elas tornam-se permanentes, levando alguns a um estado de depressão ao ponto de exigir ajuda profissional.

Devemos expressar nossas opiniões e evitar palavras que trazem constrangimento as pessoas, mas nos ater áquelas que edificam.

Não estou no mundo para simplesmente a ele me adaptar, mas para transformá-lo. (Paulo Freire)

E você? Qual uso faz das palavras? 



Fontes: Módulo Teoria Literária em Língua Inglesa e Língua Materna. Flávia Aninger de Barros Rocha. UAB/UNEB. Salvador. 2012
Blog Limonada Brasileira
Youtube

terça-feira, 24 de abril de 2012

Canção do Exílio As Avessas - Jô Soares



Canção do Exílio às Avessas
Jô Soares

Minha Dinda tem cascatas
Onde canta o curió
Não permita Deus que eu tenha
De voltar pra Maceió.
Minha Dinda tem coqueiros
Da Ilha de Marajó
As aves, aqui, gorjeiam
Nào fazem cocoricó.

O meu céu tem mais estrelas
Minha várzea tem mais cores.
Este bosque reduzido
deve ter custado horrores.
E depois de tanta planta,
Orquídea, fruta e cipó,
Não permita Deus que eu tenha
De voltar pra Maceió.

Minha Dinda tem piscina,
Heliporto e tem jardim
feito pela Brasil's Garden:
Não foram pagos por mim.
Em cismar sozinho à noite
sem gravata e paletó
Olho aquelas cachoeiras
Onde canta o curió.

No meio daquelas plantas
Eu jamais me sinto só.
Não permita Deus que eu tenha
De voltar pra Maceió.
Pois no meu jardim tem lagos
Onde canta o curió
E as aves que lá gorjeiam
São tão pobres que dão dó.

Minha Dinda tem primores
De floresta tropical.
Tudo ali foi transplantado,
Nem parece natural.
Olho a jabuticabeira
dos tempos da minha avó.
Não permita Deus que eu tenha
De voltar pra Maceió.

Até os lagos das carpas
São de água mineral.
Da janela do meu quarto
Redescubro o Pantanal.
Também adoro as palmeiras
Onde canta o curió.
Nào permita Deus que eu tenha
De voltar pra Maceió.

Finalmente, aqui na Dinda,
Sou tartado a pão-de-ló.
Só faltava envolver tudo
Numa nuvem de ouro em pó.
E depoies de ser cuidado
Pelo PC, com xodó,
Não permita Deus que eu tenha
De acabar no xilindró.




Canção do Exílio As Avessas é uma paródia de Jô Soares, usando como texto base a Canção do Exílio de Gonçalves Dias.
Esse texto é um dos inúmeros textos parodísticos criados a partir do texto do poeta maranhense.


Gonçalves Dias


Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o sabiá;
As aves, que aqui gorjeiam,
Não gorjeiam como lá.

Nosso céu tem mais estrelas,
Nossas várzeas tem mais flores,
Nossos bosques tem mais vida,
Nossa vida mais amores.

Em cismar, sozinho, à noite,
Mais prazer encontro eu lá;
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o sabiá.

Minha terra tem primores,
Que tais não encontro eu cá;
Em cismar - sozinho, à noite -
Mais prazer encontro eu lá;

Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá.
Não permita Deus que eu morra,
Sem que eu volte para lá;

Sem que desfrute os primores
Que não encontro por cá;
Sem qu'inda aviste as palmeiras,
Onde canta o Sabiá.


Em Canção do Exílio, Gonçalves Dias, poeta do século XIX, cantava a saudade que sentia do Brasil, e descrevia as belezas de sua terra, no momento da recém adquirida independência de Portugal. Ele encontrava-se em uma especie de exílio físico e  geográfico, pois ao escrever este poema, encontrava-se em  Coimbra, cursando a Faculdade de Direito.

Jô Soares, transforma em poesia os escândalos do governo do então presidente da República, Fernando Collor, nos anos finais do século XX (1990-1992). O poema de Jô trata da situação politica do Brasil, ano do impeachment de Collor. Ele de modo crítico e  bem humorado fala dos confortos, regalias e modernidades desfrutadas e do horror  que o eu-lírico (Collor), tem  de voltar á sua terra, Alagoas. Ele cantava a boa vida que levava na casa da Dinda, sua residencia na época.

Podemos dizer que esse dois textos são um clássico exemplo de intertextualidade.
Chamamos  intertextualidade quando um texto faz referencias a outro texto de modo implícito ou explicito.
Uma das formas de intertextualidade é a que apresentamos aqui: A paródia.
Paródia é a recriação de um texto de um ponto de vista crítico. Embora conserve as mesmas ideias do texto base, adiciona um tom jocoso, engraçado a ele.
Bahktin a firma que "Todas as palavras e formas que povoam a linguagem são vozes sociais e históricas..." (1981:78)
E podemos observar essas "vozes sociais e históricas" em ambos os textos acima mencionados. Tanto Gonçalves Dias quanto Jô Soares procuraram apresentar o seu ponto de vista e deixar as suas impressões da realidade que acontecia nos seus dias, no contexto político, social, cultural e filosófico.

A paródia, entretanto, tem como meta levar o leitor a uma reflexão crítica do que acontece no País, suas perdas, e a busca de  meios para corrigir as injustiças que ocorrem. O objetivo é informar de modo irreverente e ajudar a formar leitores reflexivos e politizados.


E você? O que achou desses textos?
Que tipo de leitor é você? Um leitor de aceitação ? Ou um leitor de objeção?
Deixe seu comentário.

Fontes : Amor e Cultura
Silvana Moreli Blog

Dia Internacional do Livro



Ontem, dia 23 de abril foi comemorado o Dia Internacional do Livro.
Um livro é como uma ponte que nos conduz em viagens maravilhosas, seja me busca de conhecimento ou diversão. Ele abre portas para infinitas possibilidades!








Origem da data:


Faz sentido que o Dia Internacional do Livro  seja comemorado dia 23, pelo mundo afora. A data, estabelecida em  caráter definitivo pela Unesco em 1996, homenageia dois gigantes máximos da  literatura ocidental. O 23 de abril seria, por uma lenda repetida  universalmente, o dia em que morreram, no mesmo ano, o espanhol Miguel de  Cervantes (1547 – 1616), o inventor do romance moderno comDom Quixote,  e o inglês William Shakespeare (1564 – 1616), o inventor do humano, como o chama  Harold Bloom.


Mesmo  não sendo confirmada essa origem é uma história maravilhosa.




Viajar pela leitura


Viajar pela leitura
sem rumo, sem intenção.
Só para viver a aventura
que é ter um livro nas mãos.
É uma pena que só saiba disso
quem gosta de ler.
Experimente!
Assim sem compromisso,
você vai me entender.
Mergulhe de cabeça
na imaginação!


Clarice Pacheco




Ler deveria ser proibido?

“Ler torna as pessoas perigosamente mais humanas”



Imagem de abertura do post: Blog Canastra de Contos
Vídeo : Youtube

sábado, 21 de abril de 2012

As Regras do Namoro no Século 18


 A postagem  a seguir foi extraida do Blog  Mulheres Virtuosas. Portanto, os comentários a seguir são da autoria da Aline Ramos, proprietária do blog. Por ser um assunto interressante, tratando dos costumes do século XVIII, estamos colocando a postagem dela na íntegra.

Este post é a transcrição de uma entrevista realizada com os atores do filme “Orgulho e Preconceito”, filme baseado no livro de Jane Austen, escrito na Inglaterra do século 18. O filme é meu referencial de filme no que diz respeito a bons valores para romance (só uma observação: o único filme que conheço que não tem beijo entre os mocinhos! xD), além de ser de excelente qualidade (diga-se de passagem: um de meus favoritos! rsrs).
A entrevista faz parte dos Bônus do DVD, com o título “As regras do Namoro”. Eu sou meio suspeita pra emitir qualquer posição a esse respeito, porque o simples fato de retratar a vida no século 18 já ganha quase todos os meus pontos (rsrs) – eu sou mesmo fascinada por aquela época, ou pelo menos por muitas coisas daquela época, uma delas é o relacionamento entre moças e rapazes.
Mas, além de conhecer e entender como isso acontecia há alguns séculos atrás, e fazer um paralelo com o que vivemos hoje, é interessante porque a entrevista expõe a opinião de pessoas que vivem na realidade atual, moderna, pessoas de diferentes idades e posições, que estudaram aquela realidade para poder reproduzi-la no filme. Isso é o que mais me chama atenção. Provavelmente não são cristãos, são somente pessoas comuns, mas que relatam a forma como ocorre o relacionamento entre homens e mulheres em nossa sociedade moderna, comparando-a com as enormes disparidades para com a sociedade de algumas gerações passadas.
É óbvio que não concordo com todas as “regras do namoro no século 18”, e o objetivo do post não é esse, mas apenas nos trazer à reflexão algumas dessas questões, como a pureza, o nível de contato físico que temos uns com os outros, o respeito dos homens pelas mulheres, a modéstia, entre outras coisas.
Para encerrar, peço que os rapazes sejam pacientes com as questões mais românticas (e, portanto, mais tipicamente femininas) dos comentários!! rsrs... e, para as mulheres não tão românticas assim, peço que levem em consideração que esta que vos escreve gostaria de ter vivido no século 18, então... rsrsrs...
Enfim, sem mais delongas, vale à pena conferir, rir, se derreter, ponderar e até mesmo discordar! Então, vamos à entrevista! ;P

“No século 18, por haverem regras, eu diria que era uma época melhor para se conhecer um homem ou uma mulher.” (Paul Webster – Produtor)

“Hoje não há regras e não sabemos o que fazer quando nos conhecemos. Apertamos a mão? Beijamos o rosto? Damos dois beijinhos? Um tapinha nas costas? Ninguém sabe. Quebraram-se as regras. Como se faz agora? Não existem regras.” (Jane Gibson – Coreógrafa)

“O comportamento mais aceitável era você parecer que não queria um marido, embora quisesse. Mas sendo a natureza humana o que é, mulheres e homens tinham que encontrar um meio de se atraírem, de deixar o outro saber que aquilo era aceitável. E muito disso acontecia na pista de dança. Dançar era absolutamente fundamental para aquela sociedade, em termos de se encontrar um bom marido e uma boa esposa. Quando se ia a um baile, ou se houvesse dança no final de uma festa, você quase sempre estaria na presença de seus pais. Então se você pensar em como quer se comportar com seus pais olhando...” (Louise West – Casa de Jane Austen)


“Sempre existem códigos de conduta entre jovens que estão se cortejando. Achamos que nos livramos das prisões da etiqueta, mas isso não é verdade.” (Joe Wright – Diretor)


“Era muito definido, muito claro. E muito útil, eu acho, em retrospecto. Você se levanta quando uma mulher entra no recinto, e se inclina. Hoje achamos isso muito reprimido e formal demais, mas eu gosto disso. Acho que adiciona algo. Acho que na verdade é bastante libertador.” (Matthew Macfadyen – Mr. Darcy)


“O fato de ser difícil falar com alguém por quem estamos apaixonados é bastante realçado na etiqueta da época da Austen, em que não era permitido que se falasse a sós, a não ser quando dançavam. Era o único momento em que ficavam sós, portanto poder usar as danças desse jeito foi um ótimo modo de criar conflitos entre os personagens.” (Joe Wright – Diretor)

“Homens e mulheres podiam ficar juntos sem uma aia e podiam conversar.” (Jane Gibson – Coreógrafa)


“É por isso que a idéia dos bailes era tão empolgante para elas. Pois você podia dançar com o filho do açougueiro, alguém que, num dia normal, você nunca poderia chegar perto e conversar.” (Jena Malone – Lydia Bennet)

“Se você só pode ter contato físico durante a dança, então dançar com alguém é eletrizante. E isso naquela estrutura formal. Especialmente a dança em si. Interpretar os pequenos momentos entre duas pessoas naquela estrutura formal.” (Matthew Macfadyen – Mr. Darcy)


“Eles não se tocam. Mulheres não apertam as mãos do homens. Portanto a primeira vez que Darcy toca Elizabeth é quando ele a ajuda a entrar na carruagem. Que é um momento lindo mesmo. Por ser o primeiro toque de pele na pele. Acho que hoje sequer pensamos nisso. Aperto as mãos das pessoas, beijo no rosto, tudo isso. É interessante pensar que se você não tem aquela natureza tátil, como um toque pode ser importante.” (Keira Knightley – Elizabeth Bennet)


"Ao invés de chegar para alguém e dizer: “Sinto atração por você”. “Aqui está meu telefone”."  (Matthew Macfadyen – Mr. Darcy)

Extraido do blog http://womenofvirtues.blogspot.com/

Créditos da imagens e tumblrs: encontradas na internet.

Citação : Orgulho E Preconceito - Jane Austen


Um dos grandes clássicos da Literatura Universal, escrito por Jane Austen que  narra a história de amor entre o rico proprietário de terras, orgulhoso de suas origens, mas nobre de coração pela moça inteligente, mas pobre e ainda cheia de irmãs menores um tanto quanto mal educadas, tem encantado milhares de leitores no deccorer dos séculos. O romance mostra como  o amor entre os protagonistas podem vencer as barreiras do orgulho, preconceito, as diferenças  sociais entre eles bem como o pouco poder de decisão que as mulheres possuíam naquela época.
Mr. Darcy é o arquétipo do herói romântico nobre, arrogante, orgulhosos, mas que leva a sério a responsabilidade de cuidar dos que dele dependem.



"É uma verdade universalmente conhecida que um homem solteiro na posse de uma bela fortuna dever estar necessitando de uma esposa.
Por muito pouco que sejam conhecidos os sentimentos ou o modo de pensar de tal homem ao entrar pela primeira vez em uma localidade, essa verdade encontra-se de tal modo enraizada ao espírito das famílias vizinhas que ele é considerado como propriedade legítima de uma de suas filhas."
(AUSTEN, 2007, 13)






“Em vão tenho lutado comigo mesmo; nada consegui. Meus sentimentos não podem ser reprimidos e preciso que me permita dizer-lhe que eu a admiro e amo ardentemente.”
Frase do filme Pride & Prejudice (Orgulho e Preconceito)




"Eu devo dizer que você enfentiçou meu corpo e minha alma, eu te amo, te amo, te amo."


"Eu amo você.Ardentemente."

Orgulho e Preconceito é um fenômeno mundial. A romântica história da jovem espirituosa Elizabeth Bennet com o aparentemente esnobe e orgulhoso Fritzwilliam Darcy é uma das mais adaptadas e lidas do mundo.



A autora Jane Austen (1775 - 1817) nasceu em Hampshire, Inglaterra. Entre seus trabalhos, temos dois mais conhecidos “Orgulho e Preconceito” e “Razão e Sensibilidade”, ambos tiveram suas adptações para cinema e televisão.


 Orgulho e Preconceito é considerado a obra-prima de Jane Austen, visto que possui uma linguagem simples e ao mesmo tempo repleta de ironia e crítica a sociedade da época.






Fontes: Pensador UOL Frases
tumblr. Orgulho e Preconceito
tumblr Orgulho e Preconceito 2
Ebooks Grátis

Frases e Pensamentos














Clive Staples Lewis, mais conhecido como C.S. Lewis (1898 – 1963) foi um autor e escritor irlandês, conhecido por seu trabalho sobre literatura medieval, palestras, e escritos cristãos. Tambem é conhecido pela serie de livros "As crônicas de Nárnia".
C.S Lewis entrou aos 18 anos no University College, em Oxford, porém seus estudos foram interrompidos pelo serviço militar na Primeira Guerra Mundial, e em 1918, retornou a Oxford. Durante a II Guerra Mundial, C.S. Lewis tinha suas palestras transmitidas pela rádio e por seus escritos, sendo chamado de "apóstolo dos céticos", especialmente nos Estados Unidos, suas palestrastambém eram tocadas na rádio BBC, de Londres.
C.S. Lewuis vendeu mais de 200 milhões de cópias dos 38 livros escritos, os quais foram traduzidos para mais de 30 idiomas, e a serie Crônicas de Nárnia virou um grande filme de Walt Disney.




Fonte: Pensador UOL
Frases Famosas

Luís Fernando Veríssimo E Os Textos "Falsos"



Luis Fernando Veríssimo é um escritor, jornalista, humorista e cronista brasileiro, filho do também escritor Érico Veríssimo. É o escritor que mais vende livros no Brasil. [Biografia de Luís Fernando Veríssimo]
Uma reportagem publicada do site UOL Entretenimento, em dezembro de 2011, cita uma frase do autor em entrevista a revista "Playboy" em dezembro:


"De cada cinco textos atribuídos a mim na internet, ao menos quatro não fui eu que escrevi."  Veja um exemplo disto, conferindo esta outra postagem  do Recanto Poético aqui.


Na entrevista o autor também garante que embora conste que ele "possua"  quatro contas no Twitter, nenhuma delas é verdadeira e que não está em nenhuma das redes sociais.


Famoso por suas crônicas humorísticas, ele afirma que vê as novas tecnologias existentes como um fator que impulsiona o sucesso dos  novos escritores e humoristas, mas também afirma que "o leitor ou espectador tem sempre a opção de não ler ou não ver aquilo que o ofende.”


Atualmente, o autor escreve para os jornais "Zero Hora", "O Estado de S. Paulo" e "O Globo".






Fontes: UOL Entretenimento
Educação UOL
Pensador UOL Info

Degustação de Vinho Em Minas - Luís Fernando Veríssimo




- Hummm... 


- Hummm... 


- Eca!!! 
  
- Eca?! Quem falou Eca? 
  
- Fui eu, sô! O senhor num acha que esse vinho tá com um gostim estranho? 


- Que é isso?! Ele lembra frutas secas adamascadas, com leve toque de trufas 


brancas, revelando um retrogosto persistente, mas sutil, que enevoa as papilas de lembranças tropicais atávicas... 


- Putaquepariu sô! E o senhor cheirou isso tudo aí no copo?! 


- Claro! Sou um enólogo laureado. E o senhor? 


- Cebesta, eu não! Sou isso não senhor!! Mas que isso aqui tá me cheirando iguarzinho à minha egüinha Gertrudes depois da chuva, lá isso tá! 


- Ai, que heresia! Valei-me São Mouton Rothschild! 


- O senhor me desculpe, mas eu vi o senhor sacudindo o copo e enfiando o narigão lá dentro. O senhor tá gripado, é? 


- Não, meu amigo, são técnicas internacionais de degustação entende? Caso queira, posso ser seu mestre na arte enológica. O senhor aprenderá como segurar a garrafa, sacar a rolha, escolher a taça, deitar o vinho e, então... 


- E intão moiá o biscoito, né? Tô fora, seu frutinha adamascada! 


- O querido não entendeu. O que eu quero é introduzi-lo no... 


- Mais num vai introduzi mais é nunca! Desafasta, coisa ruim! 


- Calma! O senhor precisa conhecer nosso grupo de degustação. Hoje, por exemplo, vamos apreciar uns franceses jovens.... 


- Hã-hã... Eu sabia que tinha francês nessa história lazarenta... 


- O senhor poderia começar com um Beaujolais! 


- Num beijo lê, nem beijo lá! Eu sô é home, safardana! 


- Então, que tal um mais encorpado? 


- Óia lá, ocê tá brincano com fogo... 


- Ou, então, um suave fresco! 


- Seu moço, tome tento, que a minha mão já tá coçando de vontade de meter um tapa na sua cara desavergonhada! 


- Já sei: iniciemos com um brut, curto e duro. O senhor vai gostar! 


- Num vô não, fio de um cão! Mas num vô, memo! Num é questão de tamanho e firmeza, não, seu fióte de brabuleta. Meu negócio é outro, qui inté rima com brabuleta... 


- Então, vejamos, que tal um aveludado e escorregadio? 


- E que tal a mão no pédovido, hein, seu fióte de Belzebu? 


- Pra que esse nervosismo todo? Já sei, o senhor prefere um duro e macio, acertei? 


- Eu é qui vô acertá um tapão nas suas venta, cão sarnento! Engulidô de rôia! 


- Mole e redondo, com bouquet forte? 


- Agora, ocê pulô o corguim! E é um... e é dois... e é treis! Num corre, não, fiodaputa! Vorta aqui que eu te arrebento, sua bicha fedorenta!... 


                        *Luiz Fernando Veríssimo*




Esse texto é muito engraçado e, embora sua autoria seja atribuída a Luiz Fernando Veríssimo,  encontramos na Internet informações que alertam para os inúmeros textos atribuídos a este autor e que, de fato não foram escritos por ele. Leia sobre Textos "falsos" atribuídos a Luis Fernando Verissimo  clicando aqui.


Luis Fernando Veríssimo é um escritor, jornalista, humorista e cronista brasileiro, filho do também escritor Érico Veríssimo. É o escritor que mais vende livros no Brasil. 


Fontes: UOL Mais
Rosangela Aliberti

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Recanto Poético Indica


As crônicas de Nárnia: Volume Único - C.s. Lewis


Aqui no Recanto Poético você também encontrará dicas de livros.
A dica da vez fica por conta do Volume Único de As Cronicas de Nárnia, da autoria de C.S. Lewis.
Um livro maravilhosamente encantador!
Apesar de ser um pouco grande, são 790 páginas, o livro nos envolve completamente.
Mergulhamos no mundo mágico de Nárnia, e acompanhamos a sua criação, e as aventuras dos irmãos Pedro, Lúcia, Edmund e Susana por esta terra encantadora e seus habitantes singulares.

Resumo: Há cerca de 60 anos, C.S. Lewis criou uma terra de magia e encantamento chamada Nárnia e, desde então, mais de 60 milhões de leitores descobriram o mundo surpreendentemente admirável que existe além dos fundos de um guarda-roupa. As Crônicas de Nárnia é o nome dado ao conjunto de sete histórias narradas sobre um mundo fictício chamado Nárnia. Neste mundo, o autor desenvolveu uma estrutura geográfica com demarcações territoriais, habitada por animais falantes e criaturas de diversas mitologias, com sequência histórica e organização política própria. O “mundo real” também interage com as histórias desse mundo paralelo, da Inglaterra algumas crianças são levadas à Nárnia e tornam-se protagonistas de grandes aventuras. Somente em um dos livros, O Cavalo e Seu Menino, a história acontece sem a participação de personagens do nosso mundo.



Temos nas sete histórias reunidas no volume único  viagens ao fim do mundo, seres fantásticos, batalhas épicas entre o bem e o mau, nesta terra fantástica. E  ficamos completamente absortos em sua leitura. Ao fim do livro ficamos com "um gostinho de quero mais".




O Sobrinho do Mago conta a história da criação de Nárnia, narrando os loucos acontecimentos que levaram Digorry e Polly à conhecer Aslam, o filho do Imperador do Além-Mar.

Digorry muda-se para Londres, morando na casa de seu tio André, um maluco que se envolveu com magia. André forja anéis verdes e amarelos, que transportam pessoas para fora do mundo. o problema dele é "só" saber pra onde eles vão. Covardemente obriga as crianças a testá-los; elas então vão descobrir o Bosque entre dois mundos, lugar em lugar nenhum que leva a todos os lugares. decididas à exploração, elas vão ao mundo de Charn, mundo já destruído pela feiticeira que eles acabam por despertar. Eles voltam para seu mundo, acidentalmente levando a Feiticeira. Depois de arrumar uma confusão sem precedentes na Londres da época, as crianças fogem para outro mundo - levando novamente a feiticeira e mais algumas pessoas - para o Nada. Mas é lá que eles ouvem a voz - A Voz - e assistem de camarote o surgimento de Nárnia (e de um certo lampião...). Fundada a terra encantada, porém, o Filho de Adão que levara acidentalmente o mal para a terra imaculada deve embarcar numa viagem para trazer a salvação - pelo menos temporária.


O Leão, a Feiticieira e o Guarda-Roupa narra os Cem anos de Inverno, que precedem os tempos de Ouro, o auge da terra de Nárnia.

Pedro, Susana, Edmundo e Lúcia visitam pela primeira vez a terra encantada e descobrem que vieram para cumprir a profecia, que dizia que dois Filhos de Adão e Duas filhas de Eva sentariam nos quatro tronos de Cair Paravel, e neste momento o império da Feiticeira Branca, que fez cair o inverno sem Natal, chegaria ao fim. Os quatro começam a viagem para se reunir com o exército de Aslam - em sua estadia mais longa pela terra de Nárnia - mas acabam sendo traídos por Edmundo, ludibriado pelas promessas falsas da Feiticeira. Resgatado pelo exército e perdoado por Aslam, porém, seu sangue é requerido pela Feiticeira, cuja qual pertence todo sangue traidor. Aslam então troca de lugar com ele, e morre em seu lugar, enquanto os exércitos de ambos os lados se preparam para a batalha. Mas a bruxa aparentemente conhecia as leis, mas não os princípios que regem a magia profunda que criou o mundo.




O Cavalo e Seu Menino é uma história que se passa em Nárnia durante o reinado dos reis Pedro, o Grande, Susana, a Gentil, Edmundo, o Justo, e Lúcia, a Destemida.
Shasta é o filho único de um pescador da Calormânia, um dos grandes impérios do mundo de Nárnia. Um dia, prestes a ser vendido à um tarcaã, ele descobre que o cavalo do nobre é um cavalo falante de Nárnia, e ele o convida a fugir com ele. Durante a fuga, Shasta encontra Avaris, uma menina acompanhada de uma égua também falante, que também fugiam juntas para a terra encantada. Durante a visita, uma surpreendente confusão na capital da Calormânia deixa Shasta cara a cara com Rei Edmundo e Rainha Susana, que o confundem com o príncipe Corin, de Aqualândia. que estavam ali para responder o pedido de casamento do príncipe da Calormânia à Susana. A negativa incita o príncipe à um ataque furtivo, sem declarações de guerra, aos dois pequenos países. Shasta e Avaris, únicos conhecedores da história, disparam em meio ao deserto, correndo contra o tempo e a cavalaria inimiga para avisar os reis o que se passava. Neste caminho, Shasta descobre que todos os leões que viviam perseguindo-o durante sua viagem, na verdade, era Um Único Leão.




O Príncipe Caspian narra a segunda viagem dos quatro irmãos à terra encantada de Nárnia, milhares de anos depois de seu reinado glorioso.
Levados da estação de trem de volta à Nárnia, os quatro grandes reis da antiguidade nem desconfiam quantos anos se passaram. Quando descobrem que as ruínas da ilha eram, na verdade, o majestoso Cair Paravel, e encontram Trumpkin abandonado por guerreiros na praia, Edmundo, Susana, Lúcia e Pedro descobrem que séculos se passaram depois de seu grande reinado, e os homens de Telmar invadiram Nárnia, dizimando os animais falantes, adormecendo dríades das florestas e evitando o mar. O rei Miraz usurpa o trono de Caspian X, um telmariano que tomou partido dos animais encantados da "Nárnia antiga", e eles chegam exatamente no meio da batalha, aparentemente invocados pela corneta de Susana (presente de natal do papai noel, durante a primeira aventura em terras narnianas). Agora, os grandes reis dos tempos de ouro de Nárnia estão do lado de Caspian, e precisam chegar ao acampamento. Embora Lúcia insista em dizer que Aslam está guiando-os em outra direção, os outros decidem ir pelo caminho já conhecido, esquecendo-se que a antiga Nárnia mudara.
No acampamento, uma sombra de uma antiga feiticeira ameaça ressurgir. E quando Lúcia finalmente insiste em seguir o Leão, a guerra se trava.



A Viagem do Peregrino da Alvorada conta a terceira e última viagem de Lúcia e Edmundo à Nárnia, novamente em companhia de Caspian e sua corte, e na infeliz companhia de seu primo, Eustáquio Clarêncio Mísero



Quando Edmundo e Lúcia saem de uma desagradável temporada de férias na casa dos tios rumo à uma aventura marinha com Caspian e toda a corte de Cair Paravel, infelizmente levam junto Eustáquio, um menino chato que só sabe reclamar. Embora Lúcia seja além de amável com o primo, nada parece estar bom o suficiente para ele, que encontra no valente Ripchip um inimigo implacável.
O Peregrino da Alvorada é o nome do barco que marca o retorno da exploração marinha por Nárnia. Caspian está em busca dos sete nobres, leais ao seu pai, que foram mandados em expedição marítica pelo antigo rei Miraz. Nada se conhece além das Ilhas Solitárias. Nessa Jornada, Ripchip está esperançoso de encontrar o país de Aslam, filho do Imperador Além-Mar. De ilha em ilha, a tripulação passa por tempestades, encantamentos, inimigos invisíveis, uma escuridão no meio do mar, encontram uma estrela e sua filha e atingem o extremo do mundo. Ripchip, Lúcia, Edmundo e Eustáquio são ordenados de prosseguirem além de onde o Peregrino da Alvorada consegue ir. Lá, Ripchip encontra o país de Aslam, Lúcia e Edmundo encontram o poderoso Leão pela última vez.




A Cadeira de Prata, agora sem o quarteto de irmãos que popularizou os contos, tem Eustáquio e Jill como aventureiros, ainda no reinado de Caspian X, em resgate ao único filho do rei.




Jill é uma colega de Eustáquio, e ambos são trazidos a Nárnia enquanto fugiam dos valentões da escola. 
Aslam tem para eles uma missão especial: Resgatar o príncipe Rilian, filho único de Caspian X, agora avançado em idade; para isso, entretanto, Jill tem de ficar atenta aos quatro sinais apontados pelo Leão. Assim que chegam a Nárnia, perdem o primeiro sinal. Recebendo a ajuda de um paulama, chamado Brejeiro, elem rompem em meio as terras do norte, país dos gigantes, em busca das ruínas de uma cidade. No meio do caminho, uma feiticeira - agora verde - lhes tira da rota, fazendo Jill esquecer os sinais que deveria repetir para si mesma todos os dias antes de dormir. Pelo descuido da menina, eles acabam na cidade de Harfang, onde são feitos prisioneiros, mesmo sem saber. Quando finalmente retomam os sinais de Aslam, encontram o Mundo Profundo, onde a feiticeira verde está preparando um humano para tomar as terras de Cima. No entanto, ao sentar numa certa cadeira de Nárnia, Jill, Eustáquio e o Brejeiro escutam da boca do salteador de Nárnia o último sinal de Aslam.






A Última Batalha, o melhor e o pior conto justamente por ser o último, conta o surgimento de um falso Aslam, e as desventuras do último rei de Nárnia.


Tirian, o último rei de Nárnia, e Precioso, seu grande companheiro de guerra - e unicórnio - enfrentam o que parece ser o maior desafio de Nárnia: O surgimento de um falso Aslam, que vende os animais de Nárnia como escravos para a Calormânia. Preso e sem ajuda, é levado em sonho numa sala, na Inglaterra, onde se encontram os sete amigos de Nárnia. Ao ver a imagem de um homem narniano, os humanos, que um dia já foram a Nárnia, vão buscar o único caminho conhecido lá - os antigos anéis do tio André. Aparentemente eles conseguem chegar a Nárnia sem a ajuda dos anéis - obviamente apenas Jill e Eustáquio, os únicos que não ouviram do Leão que nunca mais voltariam às terras mágicas. Apesar de auxiliado por humanos, Tirian está em minoria e sem apoio dos animais, ludibriados pelos calormanos, e enfrenta a revolta dos anões, que decidiram não acreditar em mais nada. Sem se render, Tirian então conduz as crianças e seus poucos aliados rumo à última batalha do último rei de Nárnia.
Ao atravessar certa porta, entretanto, Tirian dá de cara com sete reis - os sete amigos de Nárnia - e descobre, afinal, que o fim era apenas o começo. 




Já existem três filmes contando a saga de Nárnia.



Crônicas de Nárnia: O Leão, a Feiticeira e o Guarda-Roupa (The Chronicles of Narnia: The Lion, the Witch and the Wardrobe) 
Elenco: Tilda Swinton, James Cosmo, Brian Cox, Rupert Everett, Dawn French, Ray Winstone, James McAvoy, Jim Broadbent. 
Direção: Andrew Adamson 
Gênero: Aventura 
Distribuidora: Buena Vista 




Em As Crônicas de Nárnia O Leão, a Feiticeira e o Guarda-Roupa Lúcia (Georgie Henley), Susana (Anna Popplewell), Edmundo (Skandar Keynes) e Pedro (William Moseley) são quatro irmãos que vivem na Inglaterra, em plena 2ª Guerra Mundial. Eles vivem na propriedade rural de um professor misterioso, onde costumam brincar de esconde-esconde. Em uma de suas brincadeiras eles descobrem um guarda-roupa mágico, que leva quem o atravessa ao mundo mágico de Nárnia. Este novo mundo é habitado por seres estranhos, como centauros e gigantes, que já foi pacífico mas hoje vive sob a maldição da Feiticeira Branca, Jadis (Tilda Swinton), que fez com que o local sempre estivesse em um pesado inverno. Sob a orientação do leão Aslam, que governa Nárnia, as crianças decidem ajudar na luta para libertar este mundo do domínio de Jadis.






As Crônicas de Nárnia: Príncipe Caspian
(The Chronicles of Narnia: Prince Caspian)






Elenco: Georgie Henley, Skandar Keynes, William Moseley, Anna Popplewell, Ben Barnes, Peter Dinklage, Pierfrancesco Favino e Sergio Castellitto, com Liam Neeson como a voz de Aslam
Direção: Andrew Adamson
Gênero: Aventura
Distribuidora: Buena Vista
Estreia: 30 de Maio de 2008
Sinopse: Os personagens da eterna fantasia de C.S. Lewis ganham vida novamente neste novo capítulo da série As Crônicas de Nárnia, na qual os irmãos Pevensie são magicamente transportados outra vez da Inglaterra ao mundo de Nárnia, onde uma emocionante e perigosa aventura e um teste ainda maior de coragem e do destino os aguarda.


Um ano depois dos incríveis acontecimentos de O Leão, a Feiticeira e o Guarda-Roupa, os reis e rainhas de Nárnia se vêem de volta ao longínquo e maravilhoso reino e descobrem que mais de 1300 anos narnianos se passaram. Durante sua ausência, a Era de Ouro de Nárnia foi extinta, Nárnia foi conquistada pelos Telmarines e agora está sob o domínio do maligno rei Miraz, que governa impiedoso a terra.


As quatro crianças logo encontram um novo e intrigante personagem: o herdeiro legítimo do trono de Nárnia, o jovem Príncipe Caspian, que foi forçado a ficar escondido enquanto seu tio Miraz planeja matá-lo para dar o trono a seu filho recém-nascido. Com a ajuda de um gentil duende, de um corajoso rato falante chamado Reepicheep, de um texugo chamado Trufflehunter e do Duende Negro, Nikabrik, os narnianos, liderados pelos poderosos cavaleiros Peter e Caspian, embarcam em uma fantástica jornada para encontrar Aslam, retirar Nárnia do domínio tirânico de Miraz e restaurar a magia e a glória da terra.








As Crônicas de Nánia - A Viagem do Peregrino da Alvorada - The Chronicles of Narnia: Voyager of the Dawn Treade


Gênero: Aventura
Ano: 2010
Origem: EUA - Reino Unido
Distrubuidora: Walt Disney Pictures
Direção: Michael Apted
Roteiro: A definir
Produção: Andrew Adamson, Mark Johnson
Elenco:
Ben Barnes (Príncipe Caspian) 
Anna Popplewell (Susana Pevensie) 
William Moseley (Pedro Pevensie) 
Georgie Henley (Lúcia Pevensie) 
Skandar Keynes (Edmundo Pevensie) 
Will Poulter (Eustáquio Scrubb)


A história narra as aventuras de Lúcia e Edmundo, juntamente com o primo Eustáquio e o agora rei Caspian, a bordo do navio Peregrino da Alvorada. Juntos têm a missão de saber o que aconteceu com os sete fidalgos que foram enviados para desbravar o oceano oriental por Miraz, tio de Caspian, conforme narrado em O Príncipe Caspian. Desta vez entram no mundo de Nárnia enquanto estavam passando as férias na casa do inconveniente primo Eustáquio, por um quadro que os pais de Eustáquio ganharam de presente de casamento, o qual estava pendurado no quarto onde Lúcia estava. Nesta viagem encontram inúmeras aventuras em diversas ilhas que encontram ao longo dos mares desconhecidos, habitadas por dragões, povos não muito amigáveis e criaturas estranhas como os Tontópodes. Eustáquio que inicia a viagem contra a sua vontade, acaba tendo sua vida transformada após ser vítima de um feitiço que o transformou em um dragão em uma das ilhas. Isso acaba transformando o caráter dele, tornando a pessoa chata que era em alguém pronto para ajudar.


Embora os filmes sejam maravilhosos, eu ainda prefiro o livro, onde  a imaginação corre solta em compor os personagens, lugares, cheiros...



Curiosidades: Nossa colega Cristiane aqui do blog leu o Volume Único em  dois dias  e meio!!!! 




Então, fica a dica. 
Se você tiver o livro, ou mesmo se  na Biblioteca Municipal de sua cidade tiver, ou na biblioteca da sua escola não deixe de ler. É um livro que embora seja voltado para crianças fascina pessoas de todas as idades e lembre-se: