O hábito de contar e ouvir histórias é uma das mais antigas tradições praticadas pela humanidade e surge da necessidade de transmitirmos algo a alguém. O ser humano necessita comunicar-se, dizer algo àqueles que o cercam, compartilhar sentimentos, emoções e experiências com o grupo a qual faz parte.
E embora nos encontremos em uma sociedade que possui um modo de vida bem diferente do de alguns anos atrás, e, apesar de a criança viver no mesmo mundo dos adultos, ela o pensa, sente e vê de forma diferente.
Não podemos deixar de notar a atração que o universo das histórias infantis exercem sobre elas e o quanto seus personagens e enredos estão presentes em suas vidas, descortinando-se para ela um universo mágico, onde tudo é possível e os mais diferentes sonhos são realizados.
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Contos de fadas
contribuem para organização do pensamento infantil e estimulam a imaginação.
Segundo Coelho
(1987, p.13), contos de fadas são narrativas desenvolvidas dentro de uma magia
feérica (reis, rainhas, príncipes, princesas, fadas, ogros, gigantes,
metamorfoses, objetos mágicos, etc.), com ou sem a presença de fadas e que
apresentam, como eixo central, uma problemática existencial. Tratam de um herói
ou heroína que deve superar obstáculos ou provas, até atingir a realização
essencial, desembocando muitas vezes em uma união homem-mulher. Já para Radino:
“Todo conto inicia em um outro tempo e em um outro lugar, e a criança sabe
disso. Ao iniciar um “era uma vez”, a criança sabe que partirá em uma viagem
fantástica e que dela retornará com um “e viveram felizes para sempre” ou
expressões semelhantes. Esses rituais mostram que vamos tratar de fantasia e
isso faz com que embarquem nessa viagem e se identifiquem com os personagens.”
(Radino,2003, p.135)
Sonhos... Realidade... Desejos.
Acompanhe a seguir uma belíssima apresentação sobre uma garotinha que deseja o "conto de fadas".
REFERÊNCIAS
COELHO, Nelly Novaes. O conto de
fadas. São Paulo: Ática, 1987.
______. Panorama histórico da
literatura infantil juvenil: Das origens indo-européias
ao Brasil contemporâneo. São
Paulo: Ática, 1991.
MAGALHÃES, Ivani O.O papel das
histórias no desenvolvimento da criança.CEPETIN, 2010.Disponível em<http://www.cepetin.com.br/index.php?page=artigos_texto&artigo_texto=71>
Acesso em: 16/07/2012.
RADINO, G. (2003). Contos de
fadas e a realidade psíquica: a importância da fantasia no desenvolvimento. São
Paulo: Casa do Psicólogo.
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